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“Reflexões Científicas X Filosóficas”.
A educação para a cidadania
A educação para a cidadania é um processo educativo que visa contribuir para a formação de pessoas responsáveis, autônomas, solidárias, que conhecem e exercem seus direitos e deveres em diálogo e no respeito pelos outros, com espírito democrático, pluralista, crítico e criativo. A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela sociedade.
O exercício da cidadania implica, por parte de cada indivíduo e daqueles com quem interage, uma tomada de consciência, cuja evolução acompanha as dinâmicas de intervenção e transformação social. A cidadania traduz-se numa atitude e num comportamento, num modo de estar em sociedade que tem como referência os direitos humanos, nomeadamente os valores da igualdade, da democracia e da justiça social.
A escola constitui um importante contexto para a aprendizagem e o exercício da cidadania e nela se refletem preocupações transversais à sociedade, que envolvem diferentes dimensões da educação para a cidadania, tais como: educação para os direitos humanos; educação ambiental/desenvolvimento sustentável; educação rodoviária; educação financeira; educação do consumidor; educação para o empreendedorismo; educação para a igualdade de gênero; educação intercultural; educação para o desenvolvimento; educação para a defesa e a segurança/educação para a paz; voluntariado; educação para os media; dimensão europeia da educação; educação para a saúde e a sexualidade. Sendo estes temas transversais à sociedade, a sua inserção no currículo requer uma abordagem transversal, tanto nas áreas disciplinares e disciplinas como em atividades e projetos, desde a educação pré-escolar ao ensino secundário, de acordo com os princípios definidos no Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 91/2013 de 10 de julho. Subjacente a esta conceção educativa, está uma visão integradora das diversas áreas do saber que atravessa toda a prática educativa e que supõe, para além de uma dinâmica curricular, também uma vivência de escola, coerente e sistemática, alargada ao contexto em que esta se insere. A abordagem curricular da educação para a cidadania pode assumir formas diversas, consoante as dinâmicas adotadas pelas escolas no âmbito da sua autonomia, nomeadamente através do desenvolvimento de projetos e atividades da sua iniciativa, em parceria com as famílias e entidades que intervêm neste âmbito, no quadro da relação entre a escola e a comunidade. Não sendo imposta como uma disciplina obrigatória, é dada às escolas a possibilidade de decidir da sua oferta como disciplina autônoma, nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico.
A Política Nacional de Educação Digital (PNED) é uma iniciativa do governo brasileiro que tem como objetivo promover o uso de tecnologias digitais na educação. A PNED estabelece diretrizes e metas para a promoção da educação digital em todos os níveis de ensino, desde a educação infantil até o ensino superior. A PNED é estruturada a partir da articulação entre programas, projetos e ações de diferentes entes federados, áreas e setores governamentais, a fim de potencializar os padrões e incrementar os resultados das políticas públicas relacionadas ao acesso da população brasileira a recursos, ferramentas e práticas digitais, com prioridade para as populações mais vulneráveis.
No entanto, posso dizer que a importância da educação para a cidadania tem sido reconhecida há muito tempo e é fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade justa e democrática 123. Através da educação, as pessoas podem adquirir conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para participar da vida cívica, contribuir para o bem comum e promover uma sociedade mais justa e democrática 123.
A filosofia da “Educação para Cidadania” pode ajudar a lançar um olhar crítico sobre os problemas sociais e individuais que nos cercam, e pode contribuir para a formação de pessoas responsáveis, autônomas, solidárias, que conhecem e exercem seus direitos e deveres em diálogo e no respeito pelos outros, com espírito democrático, pluralista, crítico e criativo 134.
Sugestão de livro para leitura: O Mundo Como Vontade e Representação de Arthur Schopenhauer: Este livro é uma obra-prima da filosofia alemã e apresenta uma teoria metafísica sobre a natureza da realidade. Schopenhauer argumenta que o mundo é uma representação da vontade, que é a força motriz por trás de todas as coisas1
Frase que pode te inspirar:
“A vida é como andar de bicicleta. Para manter o equilíbrio, você precisa se manter em movimento.” – Albert Einstein.
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Compreender que todos são grandes Estrela…
O Sofrimento seja físico, seja emocional, espiritual ou, como quase sempre ocorre, dos três tipos simultaneamente – pode ser uma porta aberta para a transformação. À medida que nos aproximamos do fim do século e do milênio, nosso sofrimento pessoal, é por vezes agravado pela falta de comunicação e da vida em sociedade. A doença muitas das vezes intensifica essa sensação de isolamento. (REMEN, 1998)
Saiba Mais:
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FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967.
TOKARNIA, Mariana. Analfabetismo cai, mas Brasil ainda tem 11 milhões sem ler e escrever. Agência Brasil, Rio de Janeiro, 15 jul. 2020. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-07/taxa-cai-levemente-mas-brasil-ainda-tem-11-milhoes-de-analfabetos#:~:text=A%20taxa%20de%20analfabetismo%20no,ainda%2011%20milh%C3%B5es%20de%20analfabetos. Acesso em: 16 nov. 2021.